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Um ex-servidor do Ministério do Esporte foi alvo, nesta segunda-feira (30/9), de uma operação da Polícia Federal. Ele seria o líder de um grupo responsável por desvio de dinheiro público em projetos da Lei de Incentivo ao Esporte, entre 2019 e 2022. As investigações mostraram desvios em contratos de cinco entidades sem fins lucrativos – quatro em Belo Horizonte e uma em São Paulo. Foram 13 mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, batizada de Fair Play. Foi determinado, ainda, o bloqueio de R$ 180 milhões em ativos financeiros da quadrilha.
Os contratos investigados somam pelo menos R$ 10 milhões. Valor que pode ser maior porque nem todos os projetos foram auditados. Segundo a Controladoria Geral da União (CGU) e a Polícia Federal, há indícios de que havia direcionamento nas contratações para beneficiar prestadores de serviço e fornecedores ligados às entidades. Há, ainda, indícios de lavagem de dinheiro.
Além dos mandados e do bloqueio dos ativos, as entidades investigadas ficam impedidas de ter novas autorizações para a execução de projetos esportivos. Vale lembrar que a Lei de Incentivo ao Esporte permite que empresas destinem parte do Imposto de Renda no apoio a projetos esportivos e paradesportivos.
Segurança Ele seria líder de um grupo responsável por desvio de dinheiro público Brasília 30/09/2024 – 11:25 Leila dos Santos / Rilton Pimentel Priscilla Mazenotti, repórter da Rádio Nacional Polícia Federal Ministério do Esporte Lei de Incentivo ao Esporte operação fair play segunda-feira, 30 Setembro, 2024 – 11:25 1:29